De um super 8 da família o diretor, ainda desconhecido por mim, nos contextualiza. Imagens familiares nos remetem ao drama, mesmo em documantários. Mas não é um documentário. Não é nem sequer um filme. Alguns podem até querer classificar como um videoclipe da banda Young Marble Giants - mas não é oficial. A música, a propósito, aparece como um dos parâmetros que evocam o passado, o início dos anos 80.
Estamos no mar, em plena liberdade e inocência juvenil, infantil. Como lidamos com uma memória já distante, colocamos as imagens em seu devido lugar de representantes de um tempo. No pequeno filme (que vocês podem ver clicando ali no play) o tempo é do próprio diretor que nos chama como amigos para relembrar junto a ele essa ingenuidade.
Tão perto chegamos da vida do autor que esquecemos quem somos por alguns momentos. Chegamos a nos perguntar se o tempo existe mesmo, pois as imagens parecem falsas na movimentação manipulada. Assim existe a mídia audiovisual - na manipulação, que caímos na submissão ingênua. De um lado a ironia com a manipulação, do outro a brincadeira de criança com o velho universo hippie, já pretérito. Se há uma dança é minimalista, tal como é a música perfeitamente concebida para expressar a minúncia do som - coisa que só o trio já citado seria capaz de fazer. O tempo é do autor, do filme ou nosso? Ele vai e vem, ele pàra, ele dança, todos dançam... O mundo reificado dança perante nossos olhos.
Estamos no mar, em plena liberdade e inocência juvenil, infantil. Como lidamos com uma memória já distante, colocamos as imagens em seu devido lugar de representantes de um tempo. No pequeno filme (que vocês podem ver clicando ali no play) o tempo é do próprio diretor que nos chama como amigos para relembrar junto a ele essa ingenuidade.
Tão perto chegamos da vida do autor que esquecemos quem somos por alguns momentos. Chegamos a nos perguntar se o tempo existe mesmo, pois as imagens parecem falsas na movimentação manipulada. Assim existe a mídia audiovisual - na manipulação, que caímos na submissão ingênua. De um lado a ironia com a manipulação, do outro a brincadeira de criança com o velho universo hippie, já pretérito. Se há uma dança é minimalista, tal como é a música perfeitamente concebida para expressar a minúncia do som - coisa que só o trio já citado seria capaz de fazer. O tempo é do autor, do filme ou nosso? Ele vai e vem, ele pàra, ele dança, todos dançam... O mundo reificado dança perante nossos olhos.
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