Diz-se no filme que é uma história verídica. As inserções pseudo-documentais com os atores do filme contando o acontecido no início e ao fim do filme, com um depoimento que se destaca da atriz Sharon Stone - completamente diferente, dão esse tom. Estaríamos vendo uma reconstituição, portanto.
Nessa reconstituição, os atores não convencem. Afinal de contas, são somente atores adolescentes brincando de cinema, e de ser adultos. Exatamente como nos seriados pra TV. Estamos vendo ao que aqui no Brasil equivaleria a um teste para futuros papeis na indústria, o Malhação, da rede globo. Vide o superestimado Justin Timberlake, que é bom ator, bom fantoche, mas brilha muito pra pouca aura.
Espanta a riqueza do filme. Falo da riqueza do lugar, das casas, das pessoas, dos carros, a riqueza material mesmo. No quesito narrativo ele tenta inovar, mas deixa a desejar. A mensagem moralista do filme passa despercebida. Apesar disso vemos que Nick Cassavetes é bom diretor, é esforçado. Até parece brincadeira eu falar isso, mas é o adjetivo que me vem - Nick fez outros filmes melhores, mas nesse ele tenta superar sua linguagem, por isso o esforço.
Contudo, é uma pena ele não seguir os passos de seu pai, o gênio John Cassavetes, quando era mais contestador. Cassavetes morre precisando de dinheiro, quase que mendigando praquela indústria que sempre foi contra. Talvez por isso Nick não entre no esquema independente radical, experimental. Hoje não existiria espaço pra isso, no cinema.
Nessa reconstituição, os atores não convencem. Afinal de contas, são somente atores adolescentes brincando de cinema, e de ser adultos. Exatamente como nos seriados pra TV. Estamos vendo ao que aqui no Brasil equivaleria a um teste para futuros papeis na indústria, o Malhação, da rede globo. Vide o superestimado Justin Timberlake, que é bom ator, bom fantoche, mas brilha muito pra pouca aura.
Espanta a riqueza do filme. Falo da riqueza do lugar, das casas, das pessoas, dos carros, a riqueza material mesmo. No quesito narrativo ele tenta inovar, mas deixa a desejar. A mensagem moralista do filme passa despercebida. Apesar disso vemos que Nick Cassavetes é bom diretor, é esforçado. Até parece brincadeira eu falar isso, mas é o adjetivo que me vem - Nick fez outros filmes melhores, mas nesse ele tenta superar sua linguagem, por isso o esforço.
Contudo, é uma pena ele não seguir os passos de seu pai, o gênio John Cassavetes, quando era mais contestador. Cassavetes morre precisando de dinheiro, quase que mendigando praquela indústria que sempre foi contra. Talvez por isso Nick não entre no esquema independente radical, experimental. Hoje não existiria espaço pra isso, no cinema.
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