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Mostrando postagens de agosto, 2006
As estatuas paradas não fazem mal a ninguém que tenha medo delas. Afinal de contas, o medo é algo subjetivo – e fica relativo na medida que você se aproxima dele. Ele existe fora da gente, ele que nos faz mover para longe de lugares quentes demais, ou frios demais – ele que nos faz andar em linha reta. Já acabei de falar na linha que seguimos via conclusão da vida; uma vida ambiciosa, que quer realmente passar sem parar por entre arames e pedras. No mais a concentração de forças se dá por uma meta. Meta contra o medo. Contra a sua vida trágica – sua vida de ser humano isolado do mundo. Porque eu te garanto você é isolado. E é mais ainda: é apartamentado. Acho que é uma ilusão achar que se está fragmentado. Porque todas as suas possibilidades estão sendo canalizadas por vias que são absolutamente convergentes logo ali no futuro. São estradas que se coligam e vão até o fim da eleição – que acaba sempre nos votos a um só candidato. Não passa de um teatro mal feito de improvisações, ma