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Mostrando postagens de novembro, 2010

Sobre o que se pode tirar de “I am the Walrus” (John Lennon)

Grande parte do que vou escrever aqui é especulação. No entanto, grande parte também vai ter sua ligação com algo que já foi dito e escrito. Sobre os Beatles, filhos do proletário inglês que escolheram a criatividade como maneira de demonstrar um lirismo revolucionário comum na época do pós-guerra,a era extremista, romântica, surrealista, da juventude crítica às tradições imperialistas e dominadoras. Proletário do centro de um império cultural que continua sendo forte hoje. Centro não só capitalista, portanto. A música “I am the Walrus” é a primeira de John Lennon no disco lançado na ocasião do filme Magical Mystery Tour. Filme colorido, mas exibido em preto e branco na TV. Um fracasso, ainda que tenha emplacado 3 números 1 na lista de hits do “fab four”. Fracasso na ocasião, também, de uma comitiva grande de artistas que escolhiam, àquele momento de industrialização da cultura, a opção de criar obras populares com harmonias simples, para não taxarmos de pobres. A lição do blues e fol