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Mostrando postagens de maio, 2012

Xingu

Há formas de se olhar o outro em narrativas. São os focos narrativos, pontos de vista, linhas condutivas através de personagens que encaram o, afinal, desconhecido da aventura, do enredo. Foi assim com aquelas grandes bilheterias da maestria de grandes massas conduzidas pelo olhar curioso, assustado. Alien, de Ridley Scott fez o mundo acordar para seres evoluídos, superiores, que nos consomem por dentro. Nascem, aliás, de nós mesmos. O “outro” que nos habita. No Brasil, terra bastante desconhecida, a regra é essa também. Explorar o oeste, tal como no gênero (também de grandes massas) foi a ordem de um elementar discurso oficial. Temos que nos conhecer por dentro, diria o positivista republicano, fragmento de um déspota esclarecido como D. Pedro II, intelectual do romantismo. Os não lugares então, aqui, estão no profundo interior da floresta. Xingu retoma a encenação deste interior do Brasil Grande. Paulo César Peréio entende bem dessa linguagem provocadora, que in