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Mostrando postagens de novembro, 2011

O Palhaço, Selton Melo (2011)

Selton não esquece o cinema - ao fazer cinema Em Bye Bye Brasil, 1979, Carlos Cacá Diegues brinca com uma expressão forte da época, a internacionalização de nossa cultura. A brincadeira alegórica, como era de se esperar daquele Cinema ainda Novo , centrava as atenções em um circo. Este, sim, o lugar de brincadeiras, troças, palhaçadas, e, de vez em quando por trás de tudo, de empreendedorismo – do desenvolvimento de uma cultura. Com o termo “internacionalização” vem muito debate. Estes, aliás, às vezes infrutíferos. Tudo é internacional, ainda mais no Brasil, país criado por imigrantes colonizadores. Em um filme que Selton Melo aparece alimentando essa mesma discussão no interior imaginado pela colônia, ninguém pareceu entrar na seara do debate: falo de Lavoura Arcaica. A família, sempre presente hoje nos melodramas cinematográficos, ali toma o pedestal de parábola bíblica, a forma usual, que qualquer cultura cristã parece compreender. Foi incompreendido, como ainda é também o es