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Mostrando postagens de março, 2009

Nova bela época 3

Como se entender, então, como persona atuante dentro desse novo mundo? É por isso que a fotografia é tão importante. Os noticiários e a verdade moderna possuem seu início com a fotografia. Nestes textos sobre a nova bela época ela não aparece por esse motivo - sua importância em diluir qualquer idéia em imagem - e qualquer pensamento em sentimento superficial e... publicitário . O jornalista mais engajado tem essa mentalidade publicitária. Então, a persona fotografada tem aquele gestual próprio de um participante do programa Big Brother. O mundo é público, após a fotografia.  Quando você lê aqui a FOTOGRAFIA, leia-se também a FOTOGRAFIA EM MOVIMENTO. (a caixa alta é para deixar tudo bem claro) A nova bela época do consumismo desenfreado, sem inflações, mas sem tanta criatividade para as "novidades" do "novo" mundo, é a "nova" bela época antiga, e muito parecida com muitas outras que surgiram na história do que antigamente se chamava de humanidade.

Nouvelle Belle Époque 2

O que irrita mais as complicações contemporâneas é a ilusão de uma democracia de fato. Como você pode ver, esse texto continua o texto anterior, na tentativa de propor uma observação de um novo milênio que se inicia, e de um papel transformador que o ser humano, hoje já sem sua força humanista, possui dentro dessa democracia impulsionada por um bem estar social globalizado. O problema maior dessa irritação de fim de século, e de milênio, é que , dentro da perspectiva temporal do século, estamos no surto de um mundo livre. E, sobretudo, dentro de uma perspectiva de fim de milênio, ainda estamos no pós guerras - ou pós ecatombes. Pensemos o seguinte, car@ leitor (a) desavisad@ e distraíd@: nunca houve tamanha destruição após a segunda grande guerra mundial. E de lá saiu a grande potência atômica e econômica que é os EUA. Todos os planos de reconstrução da europa, como o plano Marshal, a OTAN, a criação do FMI - tudo teve seu início no pós guerra, e na finalização do facismo. E as ideolog

La nouvelle belle époque - o terceiro milênio e seus prováveis "desdobramentos"

Início do século passado tudo ia bem. Tudo estava no mais completo sincronismo, as músicas eram todas no ritmo da sociedade modernizada, as pessoas andavam na multidão entre as ruas como flâneurs, e a sociedade ocidentalizada regrava o mercado que viria dar lições ao mundo de como se portar diante de uma transação entre pessoas - as relações tornavam-se espetacularizadas, principalmente quando a câmera fotográfica fora criada. A foto dava aos sujeitos fotografados o status de persona non grata no mundo que sempre existiu. Um dilema ético, já que, após as fotos, nem todos são agora os mesmos que sempre foram. Mais que o espelho lacaniano, a fotografia mostraria o ser que nunca se viu - numa perspectiva que nunca havia se visto. O mundo da nova época era o da industrialização e , por conseguinte, o da observação de uma arte completamente diferenciada da clássica.  Víamos um mundo moderno, e, ao mesmo tempo, naquela usurpação antiga de um velho mundo em busca dos ouros dos "novos mun

red hot chili peppers

a dimensão política nunca foi tão poética, por ser subliminar, do que nisso que acadêmicos chamam de contemporaneidade. ela é, e nunca foi sempre assim, algo que todos querem não-falar, não-explicitar.  mas ela continua ali, nas expressões mais ingênuas. em red hot chili peppers Anthony Kiedis não revive o velho cantor da Stooges, o Iggy, mas um passado RED, dos peles vermelhas. isso pode ser ouvido no primeiro disco, em uma música chamada Why Don´t You Love Me. uma cançãozinha que começa o rap concreto, anda numa levada mais ou menos r&b, e finalmente entra na música cherokee. Anthony é um cherokee. apesar de cantar música dos afro americanos - cantar ou recitar. é a nova poesia, cheia de política em forma de publicidade, numa contradição que beira a ironia, como sempre se presencia no pop.
O CASTELO ENCANTADO O deputado Edmar Moreira (DEM - antigo PFL, MG) conseguiu construir, com a ajuda de um filho também muito humilde, Leonardo Moreira (DEM - antigo Partido da Frente Liberal, MG), um CASTELO no interior do estado de Minas Gerais. E lá em Minas nem existe mais ouro, nem escravos, nem colonização européia medieval. Algo importante é pra ser dito, Edmar é deputado federal e Leonardo é estadual. A construção de um lugar com 36 suítes é um fato histórico. Fica pra nossa memória, como um lugar a ser visitado futuramente - aqueles resquícios do mundo das trevas medievais. "Edmar Moreira é acusado de não ter declarado o imóvel avaliado em R$ 25 milhões no Imposto de Renda, além de ter dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ele alega que o castelo foi transferido em 1993 para seus dois filhos."(fonte Terra). Os sonhos viram realidade no Brasil. Uma terra do absurdo, do nunca, do futuro, do não-lugar. Mas o Brasil não é o Brasil. Aqui é um lugar de