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Mostrando postagens de novembro, 2006

Analfaprolegômeno

Propagandear fotografias sobre a tortura no Iraque demonstra como os blogueiros hoje em dia estão absolutamente sem ter o que escrever, o que motivar na leitura do outro lado do limbo internético. A razão dessa falta do que falar, a meu ver, pode existir por duas claras: 1- Não há outra tentativa senão a de mobilizar o próximo vias sensacionalismos baixos, porém muito incisivos, que chegam a se expressar por si próprios como nos jornais populares que cheiram a sangue velho e podre; 2- Não existe mais o que se falar na internet. Essas duas razões não são contrárias, não se contradizem. Aqui, neste blog, a militância acaba sendo algo extremamente popular, sem preconceitos com o tosco, o feio e o vulgar. Infelizmente. De qualquer maneira, para os visitantes mais polidos, sugiro a vossa calma para com a minha pessoa - sim, eu existo como pessoa que escreve. Estou apenas sem saco nenhum pra continuar escrevendo pra ter catarses imbecis. Prefiro voltar a ser pudico. Por este motivo, publico

Iraquianos Torturados ( iraquis being tortured)

Com a invasão... ops... ocupação norteamericana a democracia finalmente chega ao oriente. A invasão ao IRAQUE. Temo dizer que há séculos aquele local foi comandado pelo mal - e há pouco tempo pelo ditador e torturador Sadam Housein. Ele não tinha escrúpulos, não tinha pudores. Era quase um novo Mao-tsé tung, um louco. Ele matava. Escravizava seu povo em nome de deus. Vejam: nós, americanos, somos mais fortes. Temos o ferro e o fogo, não usamos armas químicas. Temos DEUS a nosso lado. Somos melhores. CIVILIZAMOS O IRAQUE! Agora só falta civilizarmos a nós mesmos. http://www.thememoryhole.org/war/iraqis_tortured/abu-ghraib_sbs05.jpg PS.: Temos que mudar o que se entende por americano - haja luta pra tirar o peso dos EUA, nação povoada por fascistas enrustidos em sua maioria, nessa palavra que nos denomina.

a doença do pensar

raciocine comigo: suponhamos que nós, seres humanos ainda próximos do macaco, homo sapiens, andávamos com as patas dianteiras ( mãos) apoiando o corpo no chão. Éramos mais lentos, mas andávamos quase de quatro patas. Já tínhamos grupos pra nos defender dos felinos maiores. Em um certo dia um de nós tem uma doença estomacal. O estômago dói tanto que ele não consegue andar com as mãos o apoiando, então ele começa a andar em pé. Este de nós anda em pé para que o estômago não o incomode. Mas esta criatura, andando em pé, causou uma espécie de loucura no grupo. Todos andando abaixado, e este em dois pés, como um que ser que parecia superior - o primeiro nobre, que olhava de cima. Todos começam a querer imitar por brincadeira, acham engraçado, cheio de graça, algo que parece belo, algo transcendente, que é estranho, mas cativa. Andar sob duas patas, as traseiras. Alguns não conseguem de primeira... os homens então descobrem que a beleza é pra poucos. É algo que vem de uma pessoa atormentada,
Havia uma época em que a sociedade, a comunidade estava no indivíduo. Era a Grécia antiga. Então habitada por pessoas lesadas, homens que pareciam doentes de tanta lerdeza, de viver falando e somente isso, a Grécia naquele era uma furiosa nação que brigava com ela própria sempre. A morte não era vista como morte, mas como o fim de uma saga, uma luta constante entre pessoas pelo poder. E o poder não era também como nós sabemos hoje. O poder era divino. Se víssemos como a China ou o Japão se conduz diante de suas divindades talvez chegássemos perto do que a Grécia foi um dia. O mais sagrado no mundo, o que não se fala porque os fenômenos são por si mesmos expressivos são as coisas como conjugadas numa imanência própria que nossa percepção desvela. A tal da imanência que nos dá luz é também a que nos deixa perplexos, e portanto sem atitudes egoístas ou individualistas diante do infinito. Do uno. Ele, o uno , nos envolve como se quisesse dizer algo - nos induz à ação. Próximo do que os ani
Bachelard não diferencia a filosofia menor à um grande espírito que parece ser do mundo europeu, ocidental, algo vindo da filosofia de Descartes. Mas Foucault falando de Bachelard parece ser outra coisa - parece dizer de onde vem a crítica racional à ciência. Explica porque Bachelard é um pensador, sem presas a seu lado, que torna o filosofar algo comum.