
Milos Forman, um diretor vindo do leste europeu meio comunista, tem seu precurso filmográfico marcado por uma não consideração aos temas amenos. Ele, em Hair, não deixa ninguém ileso, na verdade. Um filme cético, porém nostalgico. A liberdade que um passado bem próximo exalava, mesmo com a guerra do Vietnã, era inigualável. É bom ressaltar que quando o filme foi feito muitos dos hippies eram já chamados de yuppies.
Havia já um clima de desespero que daria o ar de toda a década de 80. Hair não é uma ópera, como se configura em Jesus Christ Super Star, mas um musical que também chega à discussão social da postura revolucionária. Tanto Jesus quanto os hippies tinham comportamentos que não se adequam à produção tradicional ocidental. A guerra tecnologicamente avançada, por exemplo. Claude mesmo é comparado a Deus pelo líder da tribo, Berger.
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