Pular para o conteúdo principal

Análise curta da mídia dos EUA sobre os acontecimentos da França




Depois de 11 dias de revolta, nós pensamos que poderíamos lhes dar uma amostra da cobertura das mídias dos EUA nas revoltas francesas. Não uma lista exaustiva, mas para dar pelo menos uma idéia.

NY Times: Boa pesquisa dos últimos 11 dias inclusive datas e figuras. Análise escassa mas concisa.

"Enquanto a violência não assumiu implicações religiosas, a maioria dos jovens envolvidos é muçulmano, despertando o medo de que grupos de Islamistas pudessem ir atrás nos descansados para recrutar sócios novos. Postings de Internet de um tal movimento encorajou os muçulmanos jovens em outro lugar na Europa se revoltar no nome de Islã."

Washington Post: ênfase nas mais recentes palavras de Villepin.

Perguntado em televisão no canal TF1 se o exército deveria ser chamado, o Primeiro-ministro Dominique de que Villepin disse, "Nós não estamos neste ponto."

Time: Falta de integração/assimilação. Recapitule 68, revolução que derrubou um governo. Sarkozy é o objetivo este tempo.

Newsweek: Provê contexto bom para eventos. Há muita conversa. Esta não é nenhuma guerra, não é nenhum jihad. É um programa de imigração falho e uma mocidade sem atenção. Chamadas para jihad são de extremistas oportunísticas. Estas crianças não são.

NPR: Análise do Time de Paris.

BBC: Resumo da cobertura de imprensa internacional.

Al Jazeera: Nenhuma implicação religiosa, contudo.

BLOGGERS: Eu notei que cobertura é mais popular no blogosphere conservador, mais disposto designar a violência a Islã ou se regozijando em cima de "política francesa falha." Sem surpresas, ou particularmente útil quanto ao assunto.

Fora do Beltway -
"Por que eles não chamam esta juventude/vândalos/brigadas o que eles são? MUÇULMANOS! "
O Editor Novo - um mapa de fogos e revoltas
Rádio Blogger - "Vá United States, França de merda!" sobre a interpretação mais boba de eventos que já li.
Secular-Right Índia -
"tem que chamar os problemas pelo nome deles/delas; o nome é o Islã radical."

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Anthropophagie c´est cinema brasileiro?

Gravura tirada do livro de Hans Staden : Warhaftig Historia und beschreibung eyner Landtschafft der Wilden Seria a antropofagia uma zombaria do homem que viria da cultura de cavalaria? Poderia ser. Como Darcy Ribeiro diria - o índio é um zombador. Se assim a gente concorda, pelo menos nisso, a antropofagia que Oswald teria inventado de uma cultura antiga brasileira, ou, pré-brasileira, a suposta convicção de que essa cultura seria a única forte - neste ambiente de melancolia e tristeza que quer virar Portugal, um imenso Portugal, um Império Colonial... Se assim foi, o cinema a partir do início da década de 70 teve essa "nova revisão crítica". Mais postagens virão a respeito dessa "força" antropofágica.
Jim Jarmusch em certa entrevista diz que gosta de ficcionalizar os momentos "entre acontecimentos". Vê-se isso em alguns de seus filmes. Paterson, um personagem, um poeta, um trabalhador, um marido, um amigo, vive entre um passado militar e um futuro que podemos dizer "espírito livre". Dá pra fazer uma certa analogia entre seu nome, o nome de seu condado-cidade, o nome de seu ônibus (local de trabalho entre-lugares), e uma filiação a um padrão de vida comum. Uma espécie de analogia do extremo oriente, que liga palavras e cria uma nova. Pater - Son. Pattern(padrão) - Son(filho). Sabe-se que os japoneses dizem assim de pessoas que se ligam a tal ou tal antepassado. Os antepassados de Paterson, vivido pelo grande ator Adam Drive (que realmente serviu a marinha, pelo que consta nas suas biografias rasteiras da net) seriam poetas, como Wiliam Carlos Wiliams, que tem um livro com o mesmo nome da cidade e seu "filho", o motorista. Ou como Allen Ginsberg, também d

Confissões de um homem insano o suficiente para viver com bestas

título de um texto de Charles Bukowski - texto humildemente dedicado a ele. I Era como carregar 12 quilos de carne por 100 metros viver sem poder reclamar de nada sem ser acertado com um olhar cerrado que reprova. Eu mesmo nunca pensei que pudesse conceber que o ser humano um dia chegasse a esta cidade de “coisas boas, belas, que fazem bem” – e que isso ficasse sendo a única opção que nós pudéssemos olhar e ter. Foi então que resolvi morar fora do concreto, fora da cidade, no campo, numa fazenda de um amigo. Ah, sim , lá tudo corre bem. Posso xingar o Ronaldo, o galo que insiste em cantar às 3h da manhã, sem que eu me sinta mal ao xingar. Ou até mesmo amaldiçoar o mundo, sem que um fiscal dos bons costumes queira me bater. Lá tem verde também, e isso é bom até pra os mais retardados. Que dirá pra os que não sabem se são. Fiquei por uns 30 anos. II Não estava sozinho – nem tinha família. III Sem tecnologias amarelas pelo tempo, nem barulhos irrec