
Ele antes vinha pra nos redimir da maldade da cultura ocidental masculina das guerras, das imposições, das verdades politicamente corretas que brilham na cara do mais estúpido branco crente no deus justiceiro e carniceiro. E sempre Imperialista e etnocentrico.
A mulher agora é o lugar mais calmo dos prédios seguros e segurados pela burocracia do papel que mata os desdentados. Ela é o assistencialismo das mães que nem conhecem seus filhos, mas se impõem nesse papel de compassiva pra não deixar com que o animal com barbas aja mais uma vez como genocida. Sem querer ela não percebe que se enfraquece cada vez que bate ponto no campo minado idiota da miséria alheia. Esse campo que um dia foi estrategicamente colocado pelos cães engravatados que babam por uma noite de orgia sem que a esposa saiba.
A vida alheia miserável do Brasil e do mundo clama por ajuda, e só aparece o assistencialismo das beatas que choram de tristeza pela impotência de sua existência. A mulher, um dia redentora como nas vozes finas de um Robert Plant, ou nas facadas como nas poesias de Allen Ginsberg e Pasolini – essa mulher está no passado. Hoje ela é uma gorda velha que não seduz ninguém, além de um grupo de desabitados que chora por esmolas. Ela tosse de cansaço por um dia de questionamentos. Ela ama, ama, ama, e chora, chora , chora – só que escondida.
Está onde o olhar de Greta Garbo? E a ousadia de Janis Joplin? Procuro em alguns outros lugares que não sejam os mesmos da indústria um resquício de uma Agnes Varda ou Maya Deren, mas não há de jeito nenhum.
A visão delas foi extinta, completamente extinta. Em Almodóvar a gente vê um travesti, um habitante do submundo do moderno hesitante e afetado, que não agüenta brigar por nada porque nada vale tanto a pena quanto a paixão. Nele a gente não vê a mulher em uma visão que nos leve pra outro lugar, para além de uma cerca de muitos anos... Infelizmente Almodóvar ama, ama, ama... e chora, chora, chora escondido. Gena Rowlands somente lamenta com isso, Pedro.
Acabo abraçado em Lucia Murat, a seus pés rezando uma Ave Murat, com a pequena esperança de que ela corra pra o quintal dos anos 60 e 70, e perceba o quanto seu gênero comeu os homens do jeito que queria e os fez parecer com elas. Foi pouco tempo, mas a voz fina ainda ressoa...
Este texto é contra Ana Carolina, Zélia Duncan, Cássia Eller e demais mímeses do masculino.
A mulher agora é o lugar mais calmo dos prédios seguros e segurados pela burocracia do papel que mata os desdentados. Ela é o assistencialismo das mães que nem conhecem seus filhos, mas se impõem nesse papel de compassiva pra não deixar com que o animal com barbas aja mais uma vez como genocida. Sem querer ela não percebe que se enfraquece cada vez que bate ponto no campo minado idiota da miséria alheia. Esse campo que um dia foi estrategicamente colocado pelos cães engravatados que babam por uma noite de orgia sem que a esposa saiba.
A vida alheia miserável do Brasil e do mundo clama por ajuda, e só aparece o assistencialismo das beatas que choram de tristeza pela impotência de sua existência. A mulher, um dia redentora como nas vozes finas de um Robert Plant, ou nas facadas como nas poesias de Allen Ginsberg e Pasolini – essa mulher está no passado. Hoje ela é uma gorda velha que não seduz ninguém, além de um grupo de desabitados que chora por esmolas. Ela tosse de cansaço por um dia de questionamentos. Ela ama, ama, ama, e chora, chora , chora – só que escondida.
Está onde o olhar de Greta Garbo? E a ousadia de Janis Joplin? Procuro em alguns outros lugares que não sejam os mesmos da indústria um resquício de uma Agnes Varda ou Maya Deren, mas não há de jeito nenhum.

Acabo abraçado em Lucia Murat, a seus pés rezando uma Ave Murat, com a pequena esperança de que ela corra pra o quintal dos anos 60 e 70, e perceba o quanto seu gênero comeu os homens do jeito que queria e os fez parecer com elas. Foi pouco tempo, mas a voz fina ainda ressoa...
Este texto é contra Ana Carolina, Zélia Duncan, Cássia Eller e demais mímeses do masculino.
As duas fotografias do comentário são de Greta Garbo
Comentários