os guerreiros de jogos vindos do extremo oriente possuem quase a mesma postura de pinturas egípcias. Eles se mostram para quem olha, o espectador, o jogador. Se se movimentam, e sim, eles se movimentam, vão como se quisessem tornar comum todos os seus atos, ou se quisessem que todos os vissem. Dentro de uma concepção moderna, isso é atrasado e não efetivo. Ou seja, mostrar que está mostrando não pode, porque parece infantil. Mas não é de infantilidades que todos vivemos hoje? Parece ser uma pedra fora do muro.
Gravura tirada do livro de Hans Staden : Warhaftig Historia und beschreibung eyner Landtschafft der Wilden Seria a antropofagia uma zombaria do homem que viria da cultura de cavalaria? Poderia ser. Como Darcy Ribeiro diria - o índio é um zombador. Se assim a gente concorda, pelo menos nisso, a antropofagia que Oswald teria inventado de uma cultura antiga brasileira, ou, pré-brasileira, a suposta convicção de que essa cultura seria a única forte - neste ambiente de melancolia e tristeza que quer virar Portugal, um imenso Portugal, um Império Colonial... Se assim foi, o cinema a partir do início da década de 70 teve essa "nova revisão crítica". Mais postagens virão a respeito dessa "força" antropofágica.
Comentários
gostei!
não só da frase,como do seu blog também.
a vida é realmente algo estranho, mas lindo!
abraço!