Filme infantil, claro, como não poderia ser diferente das demais investidas da Marvel no cinema. Esta marca virou uma empresa, que difunde seus personagens pela telona agora, depois de uma daquelas crises de identidade do cinema Hollywoodiano. Mas é exageradamente ridículo como essas produções acabam se saindo piores que qualquer HQ.
Os atores são péssimos - com exceção do surfista prateado, que talvez seja, tal como o roteiro, o gancho para que o filme não seja jogado por completo no lixo. Seria realmente entediante ver mais um seriado teen burro no cinema. Se não fosse a intriga causada pelo governo norte americano e seu braço militar, o pentágono contra os heróis do filme, não teríamos nada mais que milhões de US$ sendo jogados fora.
Os quatro trabalham para sua pátria, assim como o governo. A pátria, portanto, ultrapassa qualquer instituição estatal, algo abstrato que os criou também, o quarteto fantástico. Mas os EUA no filme realmente tomam conta do mundo. Desde a Alemanha até a Sibéria, onde vemos cenas de tortura contra o herói fora dos maniqueísmos imbecilizantes, o surfista prateado, o governo americano manda seu exército para tomar conta do mundo. E ninguém mais aparece para atrapalhar - os EUA são donos da China, do Japão, de todos os paises que aparecem no filme. Talvez porque se houver , algum dia, uma invasão extraterrestre, somente este país tem o poder de nos defender...
Bem... o filme está nos quatro cantos do mundo. E certamente mais de milhões foram gastos com sua divulgação - mais do que o governo diegético, o da história que vemos, parece ter gasto.
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