Documentário de Michael Moore sai de micro para macro-economia Michael Moore é aquele gordinho chato que aparece, junto à sua equipe de filmagem, em portas de grandes empresas, corporações, da câmara dos deputados, do senado, da White House (casa branca). Ele consegue a empatia de poucos, e o ódio de muitos em todo o continente americano. Por aqui, a Folha de S. Paulo, em “crítica” feita pelo editor do caderno Dinheiro, o jovem Raul Juste Lores, já desestabilizou a recepção do filme chamando-o de “arrastado”. Convenhamos que economistas nunca foram muito bem em estética. Lançado no Brasil na semana passada durante o Festival É Tudo Verdade que acontece em São Paulo, o filme de Moore escolhe o tema do livre mercado e o sistema capitalista – o lucro, o crescimento, a vantagem, o benefício próprio. Desde o início o recado da película está dentro da disciplina histórica: na comparação com o Império Romano, em cenas forjadas pela enciclopédia britânica, o breve histórico da era Reagan, a en...
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