A incidência da realidade em nossa percepção é um caso de vida. Desde experiências passadas que nos dão o arcabouço gustativo, até a abertura de nosso tato para novas texturas, sejam elas visuais ou auditivas – nossa vida se faz única e decididamente pelo acaso.
Muito mais hoje em nossos tempos modernos. A organização do mundo sem deus é reclamada a toda hora. Está em nossa frente, a máquina. Está em nossa bandeira verde, a ordem. Está em nosso discurso, o destacamento do mundo para o papel, a retirada da incerteza de caminhos não trilhados (ou mesmo os já conhecidos, porém, quem sabe o que há nele agora neste presente...). São leis, o que querem nos organizar. São instituições o que nos fazem organizar – nos constituem.
Acima disso tudo está um flutuar que perpassa a mais antiga noção de metafísica, a mais nova acepção de crença. Não se trata de transcender para nos dar o lugar ideal de se comportar. Trata-se apenas de planejarmos a menos desconfortável maneira de se encarar a trágica missão nossa no mundo. Sim, sempre achamos que temos uma missão por aqui.
Deste modo, acredito que, sem querer te convencer, a melhor maneira de se pensar política em dias que acreditam ser mais modernos que os anteriores, é o jeito cômico, muito próximo do cinismo, muito distante da razão legislativa. Personificar-se em outra pessoa – viver outra vida; olhar pra cima e pra baixo ao mesmo tempo – ser barroco; violentar sendo calmo...
Este texto não é cínico. Ele está devidamente organizado. Ele não é cômico. Ele parece sério. É um texto feito naqueles momentos em que acabamos de sair do banheiro, e achamos que o mundo parece ser mais leve que antes, e que não temos por que temer quem nos manda com olhares, ou aquele fim de todos os que respiram: a morte.
Acabo, então, falando amém.
Amém.
Muito mais hoje em nossos tempos modernos. A organização do mundo sem deus é reclamada a toda hora. Está em nossa frente, a máquina. Está em nossa bandeira verde, a ordem. Está em nosso discurso, o destacamento do mundo para o papel, a retirada da incerteza de caminhos não trilhados (ou mesmo os já conhecidos, porém, quem sabe o que há nele agora neste presente...). São leis, o que querem nos organizar. São instituições o que nos fazem organizar – nos constituem.
Acima disso tudo está um flutuar que perpassa a mais antiga noção de metafísica, a mais nova acepção de crença. Não se trata de transcender para nos dar o lugar ideal de se comportar. Trata-se apenas de planejarmos a menos desconfortável maneira de se encarar a trágica missão nossa no mundo. Sim, sempre achamos que temos uma missão por aqui.
Deste modo, acredito que, sem querer te convencer, a melhor maneira de se pensar política em dias que acreditam ser mais modernos que os anteriores, é o jeito cômico, muito próximo do cinismo, muito distante da razão legislativa. Personificar-se em outra pessoa – viver outra vida; olhar pra cima e pra baixo ao mesmo tempo – ser barroco; violentar sendo calmo...
Este texto não é cínico. Ele está devidamente organizado. Ele não é cômico. Ele parece sério. É um texto feito naqueles momentos em que acabamos de sair do banheiro, e achamos que o mundo parece ser mais leve que antes, e que não temos por que temer quem nos manda com olhares, ou aquele fim de todos os que respiram: a morte.
Acabo, então, falando amém.
Amém.
Comentários
Ao blog dos inteiros, somos vários á escrever e á publicar imagens...
E um blog experimental, se tens tempo também podes visitar o nosso site http://inteiros.com/ que ainda esta em construção…. Abraço amigo
kim prisu