Jovens apertados de tanto tradicionalismo dos antigos intelectuais rancorosos, ranços do marxismo e do estilo forte militante de mais marginais como os surrealistas, se juntam contra o homem de bigode aristocrata, mas rude. Eles se juntam em grupos pra produzirem arte, para produzirem pensamentos. Claro que alguns velhos já eram subversivos e aderiram diretamente ao movimento dos jovens, como Sartre, os poetas Beat e Huxley, aqui no Brasil foi Vinícius de Moraes e Tom Jobim. Esses velhos tinham um olho virado para o modernismo do início do século, não concordavam com os beligerantes e muito menos com o estado das coisas depois das guerras e genocídios raciais.
Foram movimentos por todo o mundo. Os jovens se reuniram nos anos 50, e explodiram nos 60. Janis Joplin chupava o blues e jazz dos beat, Jimi Hendrix vomitava microfonias contra a idiotia que acontecia no Vietnã. O blues chegou na Grã Betanha, e criou o que nós conhecemos como Rock, hoje em dia ( se dependesse dos EUA...).
Em 68, finalmente, os jovens que liam Marx, e seguiam Mao, saíram às ruas e promoveram a revolução sexual e grevista – junto ao operariado. A subversão chega a seu cume. The Doors, junto a Hendrix, une a Europa e a América. Os jovens criam os cinemas novos, a percepção de mundo é drogada. É hippie, e cultua a revolução de Ghandi, é orientalista e se acha na marginalidade da mídia.
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