O ESPETÁCULO DAQUELE CORPO SEM ÓRGÃOS DE ANDY


Em aulas ouvia dizer às vezes que alguns dos programas de TV, algumas músicas, alguns livros, por serem produtos de massa, seriam esquecidos facilmente em poucos anos. Esses produtos para as massas, essas produções Kitschs, depois de um tempo entrariam no limbo por serem descartáveis. Porcaria não dura, diziam.
É justamente aí que chega o POP, a estética, a concepção de arte que essa vertente de alguma maneira discursou e defendeu. Além de entrar no ridículo das mídias medíocres e exibir esse tom risível das propagandas publicitárias, teve o outro lado que deixou tudo numa ambiguidade...
O POP elevou o descartável ao status de arte. Em outras palavras: o lixo kitsch, os manequins maquinizados, o colorido frisson anos 80, os desfiles de moda, os acordes mal tocados mas numa estrutura épica e teleológica pobre, tudo deixou de ser visto com os olhos cínicos e entrou num ritual artístico elevado, e com muito valor agregado.
Em outras palavras - se você acha que o lixo será esquecido pelo tempo, como achavam alguns professores meus, está se enganando.
Ou então... não existe lixo no que vemos na TV. Seria isso certo?
É justamente aí que chega o POP, a estética, a concepção de arte que essa vertente de alguma maneira discursou e defendeu. Além de entrar no ridículo das mídias medíocres e exibir esse tom risível das propagandas publicitárias, teve o outro lado que deixou tudo numa ambiguidade...

Em outras palavras - se você acha que o lixo será esquecido pelo tempo, como achavam alguns professores meus, está se enganando.
Ou então... não existe lixo no que vemos na TV. Seria isso certo?
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