
Foi o primeiro de muitos filmes ímpares do diretor inglês nos EUA, e talvez já aquele que mostra o grande fôlego narrativo do chamado mestre do suspense. Hitchcock é talvez insuperável até hoje pela sua capacidade de manipular de uma maneira impressionante todos os climas de seus filmes. Qualquer espectador mediano se sente entediado em um filme mal narrado - não sentimos isso nos filmes de Hitchcock, já que há uma mudança brusca de geografias e personagens, nos seus filmes mais conhecidos.
Em Rebecca a personagem principal é extremamente cativante por ter vindo de classe pobre, de um emprego humilhante de "companheira" de dondoca aristocrata para esposa de um dos mais conhecidos nobres da inglaterra, dono de Manderlay - castelo e propriedade antiga e tradicional. Conhecemos Manderlay também por ter reaparecido no filme de Lars Von Trier, como um latifúndio norte americano. O que é implicante é que ela não se adapta ao universo milionário-tradicional até que ela saiba que é realmente amada por Sr. De Winter, o Maximum, interpretado por Lawrence Olivier. No entanto, uma criada repudia fortemente a ingenuidade, a pobreza da garota. Um repúdio de todo o passado petulante e arrogante, do tempo em que Rebecca ainda vivia do castelo - nunca uma menina pobre poderia ser dona daquela propriedade.
No conflito onde ser aceito ou não ser aceito na aristocracia é de maior impotância, há sempre aquele drama mais explícito de filmes hollywoodianos - que é o amor proibido, ou não compreendido pela sociedade. Somente o velho Hitch pra enfrentar esses moldes industriais com muita ironia.
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até!
la cumpadrita