Battle in Heaven. Uma batalha, realmente, concluir esse filme. Um conjunto de diretores que pendem à arte atualmente consegue manter a velha forma da contestação com a magia da infernal crueldade tão combatida. Não há purgação, na magia desses diretores - muito pelo contrário. O mexicano Reygadas conseguiu um nome forte com seu Japão. Logo após esse nome, agora ele escracha, enfim, a diferença étnica que parece ser infindável, aqui na américa latina. Seu filme é manso, um experimento perto do que Gus Van Sant , Larry Clark fazem. Não seria demais compará-lo ao nosso Cláudio Assis , ou o Beto Brant . É a classe de um cinema terrorista sendo criado, bárbaro como qualquer cristão ocidental odeia. A ânsia pela polêmica talvez nos deixe distantes do filme. Há um pecado estético uterino: lidar com o grotesco naturalista próximo de uma crítica realista. Se fosse só um experimento até passava, mas se trata de uma tentativa de estilizar a contradição de etnias. Não existe filme que problematiz...
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