O salvador é personagem de alguns filmes nas décadas de 60 e 70. Podemos lembrar, inclusive, de uma pelícua feita por Glauber Rocha, na Espanha, chamado Cabezas Cortadas. Uma ceifa, arma do salvador, junto aos guerrilheiros surgem das montanhas rochosas à procura do rei Diaz - do conhecido país Eldourado. Só que este filme vem logo após uma reflexão de Phillipe Garrel, em Le lit de la Vierge.
Nele, Garrel põe no onírico revolucionário uma melancolia que chega ao fastio - não há salvação certa no leito da virgem. Nem mesmo Maria Madalena, que guarda o que um dia atiraram em seu corpo, consegue livrar Cristo dessa depressão. Mesmo lembrando um pouco o show de Jesus Cristo Super Star, com as músicas conhecidas da conturbação norte-americana e inglesa da década de 60, o horizonte fica na nulidade.
Cristo carrega algo que poderia ser a caixa de Pandora. O inferno. Em uma caixa pequena e leve, como uma mala. O que mais nos alucina é a perseguição interminável de cães e policiais modernos ao jovem cristo - uma parábola difícil de se esquecer após os movimentos de 68. Não houve salvação - só a tragédia para nos purgar desse sacrifício de ainda acreditar em uma revolução socialista.
Assim Garrel desmistifica, mitificando como Jodorovsky, a solução seca e militante. Glauber deve muito a esse cineasta. Deve também a Jodorovsky, mas a Garrel ele deve um personagem que supriu sua alucinação via emancipação do terceiro mundo.
Nele, Garrel põe no onírico revolucionário uma melancolia que chega ao fastio - não há salvação certa no leito da virgem. Nem mesmo Maria Madalena, que guarda o que um dia atiraram em seu corpo, consegue livrar Cristo dessa depressão. Mesmo lembrando um pouco o show de Jesus Cristo Super Star, com as músicas conhecidas da conturbação norte-americana e inglesa da década de 60, o horizonte fica na nulidade.
Cristo carrega algo que poderia ser a caixa de Pandora. O inferno. Em uma caixa pequena e leve, como uma mala. O que mais nos alucina é a perseguição interminável de cães e policiais modernos ao jovem cristo - uma parábola difícil de se esquecer após os movimentos de 68. Não houve salvação - só a tragédia para nos purgar desse sacrifício de ainda acreditar em uma revolução socialista.
Assim Garrel desmistifica, mitificando como Jodorovsky, a solução seca e militante. Glauber deve muito a esse cineasta. Deve também a Jodorovsky, mas a Garrel ele deve um personagem que supriu sua alucinação via emancipação do terceiro mundo.
Comentários
Será que alguém lha pode enviar?
Espalhem esta mensagem para as pessoas saberem a verdade.
Apesar de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o
socialista
Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as
presidências de
Jorge Sampaio e de João Soares, está já reformado.
A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608 contos),
um
valor bastante acima do seu vencimento como vereador.
A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado -
técnico
superior de 1ª. classe, segundo o «Diário da República» - apesar de as
suas
habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio,
equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.
A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio
raro, num país
que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a
ruptura da
Segurança Social.
O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da
Administração
Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação
exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação
da
Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro. Vasco Franco diz que é
tudo
legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como
vereador a
tempo inteiro.
Ou seja, é legal neste nosso país e se calhar prática mais que comum, este
tipo
de maneira de se triplicar o salário!!!
Ainda por cima, já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco
Franco foi
convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4.000euros
mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos,
comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela
empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do
Estoril. O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora,
Joaquim
Raposo, cuja
mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato,
iniciado em
Abril, vigora por um período de 18 meses.
A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo mas, nos termos do
acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para 2.000 euros -
a
partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao EXPRESSO Vasco
Franco.
Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública
para o bolo
salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de 5.000euros da
reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900
euros
de outra reforma, por ter sido ferido em combate em Moçambique já depois
do 25
de Abril (????????), e cerca de 250 euros em senhas de presença pela
actuação
como vereador sem pelouro.
Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo,
ganhando agora mais de 1.200 contos limpos, isto é mais de 6.000,00 €uros
mensais e limpinhos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e
telemóvel.