Movimento? Parece que foi intenso, e referido aos Godos - tribo bárbara. Eles eram os góticos. Seus ascendentes, ao que parece, foram os Getas, de onde vem o testemunho de Jordanes (ou Jornanes), um romano. A essa época, à altura do medievo, os Romanos, como povo ou como ideologia, eram "dominadores" da cultura européia.
Sabe-se hoje que, aquilo que é da "barbárie", não parece ser da "civilização". No entanto, essa máxima renascentista já é datada. Bárbaros são aqueles que não pertencem aos signos propostos pelo ideal de cidadania ocidental - que, aliás, não é bem este o do cânon germânico, junção de várias tribos bárbaras "aculturadas", ou "silvícolas". Por um longo tempo, o tempo secular, o cristianismo convenceu a todos que as matrizes étnicas dos bárbaros e dos romanos eram a mesma. Este longo tempo já é passado.
Os góticos, como os turcos, aqueles de Istambul, Constantinopla, são povos extremamente diferentes da europa chamada mediterrânica. A eles, hoje, atribuímos o radicalismo de alguns nórdicos, ou mesmo bretões, tão ligados à natureza e ao caráter romântico da rebeldia.
Depois os europeus conhecem os índios aqui da "incivilização" latino-americana, outro mundo se coloca à disposição dessa "cultura" - contra a padronização civil domesticadora.
Há muito o que aprender com os bárbaros. Que os diga - aos europeus - a antropologia.
Sabe-se hoje que, aquilo que é da "barbárie", não parece ser da "civilização". No entanto, essa máxima renascentista já é datada. Bárbaros são aqueles que não pertencem aos signos propostos pelo ideal de cidadania ocidental - que, aliás, não é bem este o do cânon germânico, junção de várias tribos bárbaras "aculturadas", ou "silvícolas". Por um longo tempo, o tempo secular, o cristianismo convenceu a todos que as matrizes étnicas dos bárbaros e dos romanos eram a mesma. Este longo tempo já é passado.
Os góticos, como os turcos, aqueles de Istambul, Constantinopla, são povos extremamente diferentes da europa chamada mediterrânica. A eles, hoje, atribuímos o radicalismo de alguns nórdicos, ou mesmo bretões, tão ligados à natureza e ao caráter romântico da rebeldia.
Depois os europeus conhecem os índios aqui da "incivilização" latino-americana, outro mundo se coloca à disposição dessa "cultura" - contra a padronização civil domesticadora.
Há muito o que aprender com os bárbaros. Que os diga - aos europeus - a antropologia.
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